"A espada gasta a bainha, costuma dizer-se. Eis o que aconteceu comigo. As minhas paixões fizeram-me viver, e as minhas paixões mataram-me". (Jean Jacques Rousseau)

setembro 21, 2010

Mais um nó se forma em minha garganta, sufocando palavras que eu não disse antes.

Algo pode ser e vir a não ser mais em questão de pouco tempo?
Algo dito "tão forte" pode mesmo enfraquecer assim?
Algo dito "tão importante" pode ser facilmente deixado de lado, sem que todas as suas possibilidades de acontecer tenham sida esgotadas?

Não sou de dizer apenas por dizer. Dizer para deixar a "cena bonita", enfeitada com palavras fortes.

Para eu usar de certas palavras, primeiro preciso de certeza.
Certeza que elas não se voltem contra a mim e me machuquem.
Falar por falar é fácil.
Falar com plena consciência do impacto das palavras não é para poucos.

Me fecho mais uma vez para essas palavras que hoje me soam vazias.
3 palavrinhas que levam ao céu mas depois te levam de volta ao inferno.
Inferno que vive dentro da gente, onde aprisionamos todos nossos monstros e onde nossos medos lutam para assumir o controle.
Inferno construído também por sonhos destruídos e palavras que se tornaram mentiras.
Inferno que queima a alma e faz doer o peito.


Esse seu "eu te amo" era consciente?


O meu era... só que, mais uma vez, ele não me serviu para nada!

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